“Quem produz vinho verde não precisa de ir ao ginásio…”

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Dezenas de pessoas arregaçaram as mangas para vindimar na casa de Plácido Neiva, na freguesia de Touvedo (Salvador), em Ponte da Barca. Os vindimadores, animados, rapidamente encheram os cestos de cachos de uvas e puderam degustar um delicioso bacalhau de cebolada, no que já parece ser uma tradição que marca o final das vindimas nesta casa. 

A meio da vindima, a esmagadora avariou, mas o proprietário fez justiça ao seu nome e manteve-se calmo até encontrar a solução com uma máquina emprestada. “Esta é mais lenta do que a minha e, por causa disso, passamos a ter poucos cestos disponíveis para as outras uvas”, contou o proprietário de 58 anos, feliz por ter a casa cheia de gente durante a vindima e também com a qualidade das uvas. “A graduação do vinho está quase nos 12%… nós somos muito borrachões. O meu vinho tem muita potência”, gracejou Plácido, que é construtor civil e admite que foi comprando terreno para “lixar o cabedal”.  “Eu não preciso de ir para o ginásio”, atirou.