“Programa para Peneda-Gerês tem de acolher as sugestões dos municípios”

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O presidente da Comissão de Cogestão do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) defendeu a necessidade de consensualizar a proposta do Programa Especial para o território e do respetivo regulamento de gestão antes da sua aprovação. “No âmbito da consulta pública dos documentos [que terminou na terça-feira], reiteramos a necessidade de compatibilizar as sugestões dos municípios, da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e de outros parceiros com o que está plasmado na proposta apresentada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF)”, afirmou João Manuel Esteves.

O responsável apontou como exemplos “as normas e diretivas sobre o uso do solo, bem como a regulação das atividades de cariz agroflorestal, agropecuário e de turismo na área do PNPG”. “Temos de nos sentar à mesma mesa e articular as posições de forma que a sejam mais consentâneas com os interesses de todos, no respeito, obviamente, pelos valores do património natural e cultural em presença”, sublinhou.

Segundo o ICNF, o Programa Especial do PNPG irá definir as medidas para a conservação das espécies da fauna, em especial de aves de rapina e do lobo-ibérico, e da flora selvagens, bem como práticas e culturas agrícolas e de pecuária extensiva compatíveis com a proteção dos recursos naturais, promovendo a conservação e a valorização do património natural.

O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez adiantou que “o plano de execução e de financiamento do Programa Especial do Parque Nacional Peneda-Gerês (PNPG) deve estar articulado e compatibilizado com o plano de cogestão aprovado pelos vários parceiros, incluindo o próprio ICNF”.

“Antes de o Programa Especial do PNPG ser aprovado definitivamente devem ser promovidas reuniões com os diversos setores e com os diversos parceiros, para fazermos essa compatibilização”, insistiu.