“No Aborim não há a obrigação de subir, mas jogadores devem lutar pelo sonho da subida”

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Depois de um “ano zero”, onde alcançou o quinto lugar, a União Cultural e Recreativa de Aborim quer fazer melhor do que na época passada. Os jogadores não têm a obrigação de subir à I Divisão da Associação de Futebol Popular de Barcelos, mas o treinador quer que, pelo menos, tenham esse sonho e lutem por ele. O clube ainda joga num pelado, mas espera, dentro de “dois a quatro anos”, ter novas instalações.

“Já temos um projeto para um sintético, mas teremos de mudar de instalações, não poderemos aproveitar o nosso campo. Está em andamento. O que se fala é entre dois e quatro anos. É complicado, porque tem de ser feito de raiz, mas o ponto de situação é positivo”, revelou o treinador Tiago Silva, confiante na evolução do clube.“A Associação está a evoluir cada vez mais. As equipas vão-se reforçando. Por isso, é um bocado complexo falar em objetivos. No ano passado, queríamos fazer o melhor campeonato possível. Era o meu primeiro ano e tentei incutir-lhe uma mentalidade ganhadora, e que sonhassem com a subida. Ficámos em quinto. Este ano, a ideia é termos ainda mais qualidade”, explicou Tiago Silva.

“O objetivo nunca foi nem será o ‘temos de subir’, mas sim o ‘vamos lutar para subir’. É isso que lhes tento incutir: sermos competitivos e desejarmos subir de divisão”, reiterou.

Com apenas 29 anos, Tigas, como é conhecido, jogou pelo Aborim, há uns anos, antes de “uma ruptura de ligamentos” o ter afastado do futebol. Regressou há duas épocas, como adjunto, mas o treinador principal saiu perto do final da temporada e foi ele que ficou com a responsabilidade de comandar os destinos da equipa. Uma realidade que, inicialmente, o deixou “um bocadinho assombrado”, devido “à inexperiência”, mas que se foi atenuando com o tempo.