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“Quero aproximar os adeptos do Atlético dos Arcos”
Ana Lago é a nova diretora de comunicação do Atlético do Arcos e já “revolucionou” as redes sociais do clube. A ligação ao emblema de Arcos de Valdevez vem desde a infância, mas intensificou-se nos últimos dois anos devido ao namoro com o jogador Rafael Gomes. A jovem, de 21 anos, foi Miss Alto Minho em 2023, mas decidiu fazer uma pausa no mundo da moda, com regresso marcado para 2026.
Atenta à atividade do clube, Ana Lago fez um reparo ao presidente sobre a pouca dinâmica nas redes sociais. Comentário que serviu para a direção ter uma nova colaboradora. “Quando subimos para o Campeonato de Portugal, a página não estava a ser gerida ao nível desta competição. Comecei a insistir muito com o presidente para fazer mudanças e a solução que ele encontrou foi fazer uma reunião e convidar-me para ficar responsável pelas redes sociais e diretora de comunicação”, notou, explicando as suas tarefas. “Faço vídeos e trato de todas as publicações que fazemos durante a semana e jogos do fim-de-semana. Isto é um trabalho que tem de ser feito todos os dias. Chego da universidade às 20 horas e não podemos estar sempre a interromper os treinos para fazer vídeos. No Campeonato de Portugal, o Limianos e o Paredes são os clubes que melhor trabalham as redes sociais, mas o Limianos tem mais criatividade. São dois clubes com condições que o Atlético não tem”, realçou.
Ana está empenhada em desenvolver cada vez mais esta área do clube, adiantando alguns números que indicam estar no “bom caminho”. “Este trabalho é muito importante para todos os clubes. Posso dizer que o Atlético a nível de redes sociais tinha pouco movimento, quando entrei tinha 55 mil visualizações em trinta dias e agora tem 306,9 mil visualizações, no mesmo período. Portanto, temos cada vez mais pessoas interessadas na página do clube porque tem muita informação que interessa aos adeptos do Atlético e do futebol em geral. Até eu fiquei surpreendida com estes números”, admitiu, apontando que muitas das suas intenções não são concretizáveis por falta de recursos. “Vou sempre a clubes diferentes ver o que fazem e tirar algumas ideias para aproximar os adeptos do clube. Naturalmente que gostava de fazer muitas coisas, mas temos de trabalhar com o que temos e não podemos estar sempre a depender do clube. Por exemplo, a câmara para filmar o jogo em direto é cedida por um sócio do clube que comprou para nos ajudar”, contou.