“Atlético dos Arcos é a segunda casa e, às vezes, até é a primeira”

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O experiente defesa central do Atlético dos Arcos, Hélder Feijó, representa o clube arcuense há onze temporadas. É um dos capitães da equipa e uma referência do emblema de Arcos de Valdevez. Reconhece que a manutenção da equipa no Campeonato de Portugal é uma missão complicada, mas garante que o grupo “não atira a toalha ao chão” e vai “lutar até ao fim” por esse objetivo.

Foi na freguesia de Prozelo, de onde é natural, que deu as primeiras “peladas” de futebol de rua com o irmão e amigos. “Para além do futebol de rua, também participávamos nos torneios inter-freguesias. Depois fui para a escola secundária e um amigo disse-me para ir com ele treinar ao Paçô. Foi nessa altura que entrei nos iniciados do Paçô”, recordou, lembrando também a mudança para o Valdevez. “O Paçô não tinha juvenis e fomos vários dessa equipa para o Atlético de Valdevez. Fiz os dois anos de juvenil e no primeiro ano de júnior até cheguei a estar na equipa sénior, mas era naquela fase em que o clube já estava com muitas dificuldades e acabou por fechar as portas”, registou.

Com a extinção do Atlético de Valdevez, a solução para o resto dessa temporada passou pelo Desportivo de Monção. “Correu tudo bem durante essa época, mas num torneio de verão, no sintético municipal de Arcos de Valdevez, tive a minha primeira lesão grave, uma rotura de ligamentos, que me impediu de continuar no Desportivo de Monção, como era minha intenção e do clube”, apontou, frisando que teve toda a época parado para recuperar da lesão, antes de ingressar na Ponte da Barca. “No primeiro ano fomos campeões distritais, o treinador era o Zeca Tó, e o plantel tinha vários jogadores arcuenses. No ano seguinte disputamos a III Divisão Nacional, no último ano dessa competição porque na época seguinte os quadros competitivos foram reformulados”, recordou.