Empreitada Ecovia Caminha já arrancou

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A Câmara Municipal de Caminha e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) estão a executar a empreitada “Ecovia Caminha – Caminho do Rio Minho – Caminha/Seixas – Troço Pedras Ruivas e Cais de S. Bento”. A intervenção no montante de 271.241,28 €, vai permitir prolongar até Pedras Ruivas a ecovia que atravessa a zona da marginal da freguesia de Seixas, criando uma nova ecovia com uma extensão de mais 1.113km. A obra arrancou a semana passada e vai prolongar-se durante 150 dias. Para o presidente da Câmara Municipal, “este investimento valoriza as margens do rio Minho e a freguesia de Seixas em particular. Temos feito uma aposta forte na criação de percursos pedonais que permitam o bem-estar das pessoas, a pratica desportiva e o aproveitamento da beleza natural da nossa terra. Esta é mais uma peça do puzzle que temos vindo a fazer em Caminha. A ecovia Caminho do Rio Minho cresce mais de um quilómetro para sul e o nosso objetivo é ir mais longe, ir até Caminha”.

Esta empreitada tem início junto à bolsa em terra batida existente na zona sul de Pedras Ruivas, junto ao aglomerado urbano existente. Irá prosseguir caminho, junto ao leito do rio, até ao atual parque de estacionamento junto ao Posto da Guarda Fiscal de Pedras Ruivas. De acordo com o projeto, prevê-se que esta bolsa de estacionamento seja repavimentada, sendo que todo o troço de ecovia será construído em pavimento permeável (betão poroso) entre a zona urbana de Pedras Ruivas até à ecovia já existente no Cais de São Bento.

Esta obra surge de um contrato interadministrativo entre a Câmara Municipal e a APA para a intervenção de reabilitação da margem do rio Minho entre Pedras Ruivas e o Cais de São Bento.

Sobre o investimento no concelho nesta altura de pandemia, Miguel Alves declara: “esta pandemia que vivemos tirou-nos muitos afetos, muitos encontros, muita vivência comunitária mas não nos tira o empenho em melhorar o concelho de Caminha, em investir nas nossas infraestruturas, em dar trabalho às empresas e aos seus trabalhadores. Um dia vamos sair desta privação e queremos que, nesse momento, as pessoas encontrem uma terra ainda mais bonita, com novas ecovias, com o espaço público reabilitado, com as escolas melhoradas. Não paramos porque as pessoas merecem o melhor.”