Turismo do Norte sonha com 11 milhões de dormidas
O presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP) e da Associação de Turismo do Porto (ATP) ambiciona recuperar os 11 milhões de dormidas registadas antes da pandemia até ao verão de 2023. Em entrevista à agência Lusa, a propósito dos seus dois primeiros anos de mandato à frente da TPNP – tomou posse dia 05 de fevereiro de 2019 -, Luís Pedro Martins avançou que a “grande ambição” para os próximos dois anos e meio é recuperar o que a região havia crescido em cinco anos, entre 2014 e 2019, tendo já sido desenhado pela TPNP e pela ATP, com um investimento previsto de 10,5 milhões de euros (60% TPNP e 40% ATP).
“Voltar a ter em 2023 seis milhões de turistas, 11 milhões de dormidas e conseguir que o nosso aeroporto [Sá Carneiro] registe os mesmos valores, que eram 13 milhões de movimentos de passageiros. Esta é a nossa ambição. Conseguir, em dois anos e meio, recuperar tudo o que foi perdido em 2020”, declarou, considerando, que venha também um reforço de verbas através da “bazuca” (verbas da União Europeia), “para apoiar as empresas no combate que se avizinha ao nível da promoção internacional”.
“O Turismo de Portugal e as Entidades Regionais de Turismo terão que ver os seus orçamentos reforçados”, defende. O presidente da TPNP considerou que o pior dos dois anos no mandato foi, “obviamente”, o do novo coronavírus, que colocou o setor do turismo da região em “patamares já esquecidos”, como foi o ano de 2014, em que os registos de dormidas rondavam os cinco milhões de dormidas.