Investimento de 4,3 milhões em Monção melhora habitação de 304 pessoas

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A Câmara de Monção vai investir 4,3 milhões de euros, em seis anos, para melhorar as condições habitacionais de 129 famílias, num total de 304 pessoas.

O acordo de colaboração no âmbito do programa governamental 1º Direito foi celebrado entre a Câmara de Monção e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) para responder as necessidades das famílias que “vivem em condições difíceis e não tem capacidade financeira para aceder a uma habitação digna”. A cerimónia decorreu no auditório do Cine Teatro João Verde, presidida pela secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, e com a do secretário de Estado da Descentralização e da Administração Local, Jorge Botelho.

O presidente social-democrata de Monção, António Barbosa, lembrou à secretária de Estado da Habitação, “a importância da administração central assegurar a comparticipação municipal do projeto, de forma a redirecionar o investimento inscrito neste programa para outras áreas de apoio à comunidade”. “Complementando o esforço feito pelo município de Monção nesta área específica, através dos programas “Monção Social” e “Casa Feliz” e de intervenções em curso no parque habitacional, como o bairro da Imaculada Conceição, o 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação revela-se um instrumento essencial para a minimização das dificuldades ao nível habitacional”, refere. António Barbosa, congratulou-se com a início do programa e “deu nota da sua relevância para as famílias monçanenses que, desta forma, vão ver melhoradas as suas condições de habitabilidade, permitindo-lhes encarar o seu futuro e o futuro dos seus filhos com maior esperança e confiança”.

Marina Gonçalves realçou as virtualidades do 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação e recordou que “as sinergias encontradas neste programa podem ter continuidade em outras matérias de caráter habitacional como, por exemplo, a implementação de um programa com financiamento específico para o arrendamento acessível”. Na resposta ao desafio lançado por António Barbosa, a governante, natural do Alto Minho, disse que o programa pode “crescer” financeiramente, de forma a suportar a responsabilidade das autarquias locais neste processo. Uma vantagem para os municípios, adiantou Marina Gonçalves, é que “poderá estar enquadrada no Plano de Recuperação e de Resiliência (PRR).